Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/44361
Tipo: | Tese |
Título: | A criação artística como espaço de pesquisa e experimentações em inteligência artificial |
Autor(es): | Cavalheiro, Mariane |
Primeiro Orientador: | Braga, Maria Lucia Santaella |
Resumo: | No âmbito deste estudo, investigou-se como artistas, programadores e equipes multidisciplinares atuam em espaços de criação, combinando a Inteligência Artificial (IA) ao fazer artístico. Os desafios e as oportunidades que surgem quando diversas linguagens são experimentadas de forma laboratorial foram abordados, com destaque para a importância da colaboração interdisciplinar, das comunidades participativas e da prática artística experimental. O pensamento computacional, aplicado à tomada de decisões e resolução de problemas, que promove a criatividade, o raciocínio lógico e a capacidade de abstração, criando formas de expressão artística em seus processos, foi estudado, pois permite que artistas e programadores colaborem entre sistemas, utilizando algoritmos e modelos computacionais aplicados na criação artística, explorando padrões estéticos e interações complexas, através de códigos abertos em construções múltiplas. Artistas como Alexandre Villares e laboratórios de pesquisa de criações artísticas, como dos pesquisadores Lev Manovich, Fabrizio Poltronieri, que desenvolvem técnicas de aprendizagem de máquinas na produção de narrativas de imagens, de improvisação de interfaces entre humanos e não humanos, foram objetos desta pesquisa, em busca de integrar a IA de forma responsiva e colaborativa. A IA, instaurada em interfaces e cotidianamente sendo treinada, torna-se um dos atores que compõem esse processo, moldados pelas interações e adversidades; definindo novas estruturas de pensamento; influenciando mutualmente a redefinição de processos de criação; transformando, à medida que se compõem por elementos sociais, morais, éticos, materiais e discursivos. Foi verificado que, nos museus, a IA atua como agente cognitivo, transformando a maneira como é percebida e processada essa construção coletiva e colaborativa. Ao gerenciar arquivos, memórias estabelecem inclusões de reparos históricos, trazendo a prática e a valoração de representatividade, tornando a experiência cultural mais justa e oferecendo treinamento com diferentes vocabulários, como matrizes, expandindo e simulando, através de modelos computacionais, a criação artística que pode servir como aprofundamento da sensibilidade humana, replicando ações e diferentes contextos imaginativos |
Abstract: | This study investigates how artists, programmers, and multidisciplinary teams operate in creative spaces, combining artificial intelligence (AI) with artistic practice. The research addresses the challenges and opportunities that arise when various languages are experimentally explored in a laboratory setting, highlighting the importance of interdisciplinary collaboration, participatory communities, and experimental artistic practice. Computational thinking, for decision-making and problem-solving, promotes creativity, logical reasoning, and abstraction, creating new forms of artistic expression in their processes. This allows artists and programmers to collaborate across systems, using algorithms and computational models applied to artistic creation, exploring aesthetic patterns and complex interactions through open codes in multiple constructions. Artists like Alexandre Villares, and research laboratories for artistic creations such as those of researchers Lev Manovich and Fabrizio Poltronieri, who develop machine learning techniques in the production of image narratives and improvisation of interfaces between humans and non-humans, are the objectives of this research in seeking to integrate AI in a responsive and collaborative manner. Artificial intelligence (AI) embedded in interfaces and continuously trained becomes one of the actors in this process, being shaped by interactions and adversities, defining new structures of thought, mutually influencing the redefinition of creation processes, transforming as they are composed through social, moral, ethical, material, and discursive elements. In museums, AI acts as a cognitive agent, transforming the way we perceive and process this collective and collaborative construction process. By managing archives and memories, it establishes inclusions of historical repairs, bringing the practice and valuation of representativeness, transforming the cultural experience into a fairer one and offering training with different vocabularies as matrices, expanding and simulating artistic creation through computational models that can serve as a deepening of human sensitivity, replicating actions and different imaginative contexts |
Palavras-chave: | Colaboração artística Processo criativo IA e arte Artistic collaboration Creative process AI and art |
CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo |
Sigla da Instituição: | PUC-SP |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital |
Citação: | Cavalheiro, Mariane. A criação artística como espaço de pesquisa e experimentações em inteligência artificial. 2025. Tese (Doutorado em Tecnologias da Inteligência e Design Digital) - Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2025. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/44361 |
Data do documento: | 7-Abr-2025 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MARIANE CAVALHEIRO.pdf | 4,38 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.