REPOSITORIO PUCSP Teses e Dissertações dos Programas de Pós-Graduação da PUC-SP Programa de Pós-Graduação em Direito
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/26557
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorNery, Vitor Goulart-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5138251713899932pt_BR
dc.contributor.advisor1Gonzaga, Alvaro Luiz Travassos de Azevedo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7014318352288628pt_BR
dc.date.accessioned2022-07-28T15:05:52Z-
dc.date.available2022-07-28T15:05:52Z-
dc.date.issued2022-06-06-
dc.identifier.citationNery, Vitor Goulart. Privilégios brancos e (in)efetividade do direito. 2022. Dissertação (Mestrado em Direito) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/26557-
dc.description.resumoEste trabalho busca enfocar o branco não só como indivíduo, mas também como raça e em principal o masculino branco, respeitando o lócus da enunciação do autor para trabalhar questões chaves criadas pela estratégia étnico-racial de dominação, subjugação e genocídio que o branco realiza contra o não branco. Procura-se identificar e explicar os privilégios brancos, assunto que normalmente não ultrapassa o enunciado e que nunca é categorizado de fato, demonstrando-se como a estrutura formada por este conjunto de privilégios acaba por estruturar um Estado genocida e persecutório dos grupos vulneráveis, alheios à forma de Estado branca e o avanço das táticas genocidas e de extermínio da diversidade e de vários povos e grupos não brancos. O estudo não apenas trata da denúncia, mas também da crítica ao racismo estrutural e propõe uma compreensão e uma inversão da assertiva de que o foco para se alcançar a igualdade deva ser a crítica e destituição do que se chama preliminarmente de privilégio estrutural. Por fim, tenta-se explicar a razão social da abertura à fala e ao diálogo do branco capitalista em relação aos grupos minoritários, nada mais do que uma estratégia de apoderamento de saber para possibilitar a continuidade da política de extermínio sem que seja perdido o conhecimento tradicional. Lança-se, nesta toada, um chamado antirracista de fato, propondo-se como este pode ser realizado de forma efetivo e certeira, além de se indicar que o racismo de outrora não deixou de existir, nem o racismo de agora deixou de avançar, desdobrando-se em novas formas de racismo, do tecnológico ao ambiental, e adicionando-se mais estas estratégias para liquidar o diferente. Nesse ambiente, este estudo busca averiguar se o Direito é uma ferramenta eficiente ou ineficiente para a estratégia branca ou para a garantia de dignidade humana, igualdade, ampliação de direitos e revogação de privilégios. Em síntese, este trabalho volta-se a estudar e observar os privilégios brancos e as normas, sua funcionalidade e eficiência ou não no combate antirracistapt_BR
dc.description.abstractThe current study aims to emphasize the white not only as an individual, but also as a race and mainly the white male, considering the locus of the author’s enunciation to work key matters raised by the ethnic-racial strategy of domination, subjugation and genocide carried out by the white people against the non-white. It intends to identify and explain white privileges, a topic that usually is not developed beyond the enunciation and that is never actually categorized, showing how the structure composed by this set of privileges moulds up a genocidal and persecutory State against vulnerable groups, foreign to the White State and the course of genocidal tactics and the extermination of diversity and various groups of non-white people. The study not only approach the denunciation, but also the criticism of structural racism and proposes an understanding and an inversion of the assertion that the key to achieve equality must be the criticism and the ousting of what is preliminarily called as structural privilege. Lastly, it is offered an explanation to the openness of speech and dialogue from the white capitalist to the minority groups, a pure strategy of appropriation of knowledge in order to allow the continuity of the extermination policy without losing the traditional knowledge. Under this perspective, an anti-racist call is launched, proposing how it can be effectively and accurately materialized, as well as pointing that the racism of the past has not ceased, nor has the racism of now stopped advancing, it is unfolding in new forms of racism, from the technological to the environmental, using this strategies in order to liquidate the diverse. In this scenery, this study aims to verify if the Law is either an efficient or inefficient tool on the side of the white strategy or on the side of human dignity, equality, expansion of rights and revocation of privileges. In summary, the goal of this work is to study the white privileges and norms, their functionality and efficiency or inefficiency regarding the anti-racist fighten_US
dc.description.sponsorshipFundação São Paulo – FUNDASPpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de São Paulopt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Direitopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsPUC-SPpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Estudos Pós-Graduados em Direitopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPrivilégios brancospt_BR
dc.subjectBranquitudept_BR
dc.subjectBranquidadept_BR
dc.subjectAntirracismopt_BR
dc.subjectPrivilégiospt_BR
dc.subjectWhite privilegesen_US
dc.subjectWhitenessen_US
dc.subjectPrivilegesen_US
dc.subjectAnti-racisten_US
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOpt_BR
dc.titlePrivilégios brancos e (in)efetividade do direitopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Direito

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Vitor Goulart Nery.pdf1,48 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.