REPOSITORIO PUCSP Teses e Dissertações dos Programas de Pós-Graduação da PUC-SP Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/45460
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCosta, Vaneska Gonçalves-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5510866190843332pt_BR
dc.contributor.advisor1Souza, Patrícia Rodrigues de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3098216657491153pt_BR
dc.date.accessioned2025-11-04T18:00:20Z-
dc.date.available2025-11-04T18:00:20Z-
dc.date.issued2025-09-09-
dc.identifier.citationCosta, Vaneska Gonçalves. Mulheres na umbanda: uma história da religião no Rio de Janeiro a partir da agência feminina. 2025. Dissertação (Mestrado em Ciência da Religião) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/45460-
dc.description.resumoA presente dissertação se propõe a analisar como o processo de institucionalização da umbanda, a partir das décadas de 1920, ao se alinhar às estruturas da sociedade dominante, contribuiu para a marginalização das mulheres, especialmente das negras, nos espaços formais e na literatura da religião. Embora sua atuação nas práticas e nos terreiros tenha sido constante, suas presenças foram silenciadas nos registros institucionais e nas narrativas hegemônicas sobre a história da umbanda. Nesse sentido, proponho neste trabalho contar uma versão da história da umbanda no Rio de Janeiro que reconheça a importância das mulheres negras, bem como a presença de diferentes mulheres, tanto nas práticas que antecederam sua institucionalização quanto nas primeiras décadas de sua conformação como religião. Essa pesquisa se insere no campo da Ciência da Religião, em diálogo com teorias de gênero, raciais e sociais, buscando compreender os mecanismos estruturais que atravessam a trajetória das mulheres na umbanda. A dissertação adota uma abordagem histórica, com apoio no método indiciário, articulando análise documental, bibliográfica e fontes diversas. Os capítulos percorrem, em primeiro lugar, as raízes históricas da subalternização feminina no Brasil, passando pelas tradições negras e indígenas anteriores à institucionalização da umbanda, pela análise das federações e congressos que moldaram uma versão oficial da religião, até a apresentação de trajetórias de resistência protagonizadas por mulheres umbandistas. O trabalho aponta que o apagamento das mulheres não é circunstancial, mas expressão de um processo mais amplo de marginalização institucional e estrutural, herdado de uma história patriarcal, colonial e racializada. Ao trazer à tona essas histórias silenciadas, esta pesquisa contribui para uma reinterpretação da história da umbanda e reafirma a importância das mulheres na sustentação e transmissão da tradição religiosapt_BR
dc.description.abstractThis dissertation aims to analyse how the process of institutionalizing umbanda, from the 1920s onwards, by aligning itself with the structures of dominant society, contributed to the marginalization of women, especially black women, in formal spaces and in the religion's literature. Although their presence in the practices and in the terreiros has been constant, their presence has been silenced in institutional records and in hegemonic narratives about the history of umbanda. In this sense, I propose to tell a version of the history of umbanda in Rio de Janeiro that recognizes the importance of black women, as well as the presence of different women, both in the practices that preceded its institutionalization and in the first decades of its formation as a religion. This research is part of the Science of Religion field, in dialog with gender, racial and social theories, seeking to understand the structural mechanisms that traverse the trajectory of women in Umbanda. The dissertation adopts a historical approach, based on the indicative method, combining documentary analysis, bibliography and various sources. The chapters first go through the historical roots of female subalternization in Brazil, passing through black and indigenous traditions prior to the institutionalization of Umbanda, through an analysis of the federations and congresses that shaped an official version of the religion, up to the presentation of paths of resistance led by Umbanda women. The work points out that the erasure of women is not circumstantial, but an expression of a broader process of institutional and structural marginalization, inherited from a patriarchal, colonial and racialized history. By bringing these silenced stories to light, this research contributes to a reinterpretation of the history of Umbanda and reaffirms the importance of women in sustaining and transmitting the religious traditionen_US
dc.description.sponsorshipFundação São Paulo – FUNDASPpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de São Paulopt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsPUC-SPpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência da Religiãopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectUmbandapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectMulheres negraspt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectLiderança femininapt_BR
dc.subjectSacerdócio femininopt_BR
dc.subjectUmbandaen_US
dc.subjectGenderen_US
dc.subjectBlack womenen_US
dc.subjectWomenen_US
dc.subjectFemale leadershipen_US
dc.subjectFemale priesthooden_US
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICASpt_BR
dc.titleMulheres na umbanda: uma história da religião no Rio de Janeiro a partir da agência femininapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Vaneska Gonçalves Costa.pdf2,99 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.