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https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/43914
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Santos, Aila Fernanda dos | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3388450573918701 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Yazbek, Maria Carmelita | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3793698817577507 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-27T18:23:27Z | - |
dc.date.available | 2025-01-27T18:23:27Z | - |
dc.date.issued | 2024-12-18 | - |
dc.identifier.citation | Santos, Aila Fernanda dos. Mulheres, proibicionismo e resistências: lutas pela reprodução social da vida em meio a guerra às drogas no Brasil e na Colômbia. 2024. Tese (Doutorado em Serviço Social) - Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/43914 | - |
dc.description.resumo | Esta tese tem como objetivo desvelar as expressões de luta de classes que se dão por processos integrados de reprodução social da vida e organização política, como forma de resistência das mulheres frente ao proibicionismo às drogas no Brasil e na Colômbia, tendo como chave analítica a Teoria da Reprodução Social (TRS). Fundamentada em narrativas de mulheres negras, indígenas e campesinas, busca entender as particularidades e os impactos da guerra às drogas na vida das mulheres em cada território, assim como as formas de luta e resistência organizadas por movimentos e organizações sociais, enfatizando uma perspectiva unitária dessas lutas. Adotando uma abordagem teórico metodológica de totalidade, a pesquisa destaca a importância de superar uma visão restrita da classe trabalhadora e da luta de classes, reconhecendo sua diversidade em relação à raça/etnia, gênero e território. O estudo demonstra de que forma o capitalismo, como relação social, articula o legal e ilegal como um produto de sua dinâmica de acumulação. Metodologicamente, esta é uma pesquisa-militante de caráter qualitativo sentipensante realizada com 9 participantes da Colômbia e 10 participantes do Brasil, tendo como instrumentos da pesquisa: entrevistas exploratórias e parcialmente-estruturadas, observação participante e diário de campo. Como principais resultados, esta pesquisa evidencia que a ideologia proibicionista, materializada na guerra às drogas, revela a relação da reprodução ampliada do capital com a reprodução social da força de trabalho e da vida, desafiando a aparente separação entre produção-reprodução, legal-ilegal, operando uma "superexploração bélica da força de trabalho” no mercado ilegal. Portanto, a ilegalidade oculta formas particulares de exploração-opressões em cada território: na Colômbia, afeta desproporcionalmente mulheres campesinas, afrocolombianas,indígenas e migrantes; No Brasil, mulheres pobres, negras, migrantes e periféricas que enfrentam a criminalização e estigmatização. Com relação às pautas dos movimentos sociais nos dois países, o Brasil se destaca como o principal fomentador do feminismo antiproibicionista que emerge como uma estratégia unificadora de lutas, enquanto na Colômbia a centralidade está na implementação do Acordo Final de Paz, sobretudo nos pontos da “Reforma Rural Integral” e da “Solução do Problema das Drogas Ilícitas”. Portanto, embora se evidenciem essas articularidades em formas de nomear as lutas e resistências, elas culminam em um projeto antiproibicionista e anticapitalista na unidade da luta pela reprodução social da vida como um todo | pt_BR |
dc.description.abstract | This thesis aims to unveil the expressions of class struggle that are produced through integrated processes of social reproduction and political organization as forms of women's resistance to drug prohibition in Brazil and Colombia, using the Social Reproduction Theory (SRT) as its analytical framework. Grounded in the narratives of Black, Indigenous, and peasant women, it seeks to understand the specificities and impacts of the war on drugs on women's lives in each territory, as well as the forms of struggle and resistance organized by social movements and organizations, emphasizing a unitary perspective of these struggles. Adopting a theoretical-methodological approach based on totality, the research highlights the importance of moving beyond a restricted perspective of the working class and class struggle, acknowledging its diversity concerning race/ethnicity, gender, and territory. The study demonstrates how capitalism, as a social relation, intertwines the legal and illegal as a product of its accumulation dynamics. Methodologically, this is a militant, qualitative, and sentipensante research conducted with nine participants from Colombia and ten participants from Brazil. The research instruments included exploratory and semi-structured interviews, participant observation, and field diaries. The main findings reveal that the prohibitionist ideology, materialized in the war on drugs, exposes the relationship between the expanded reproduction of capital and the social reproduction of the labor force and life, challenging the apparent separation between production-reproduction and legal-illegal spheres. This operates as a "war-driven super-exploitation of the labor force" within the illegal market. Thus, illegality conceals particular forms of exploitation and oppression in each territory: in Colombia, it disproportionately affects peasant, Afro-Colombian, Indigenous, and migrant women, while in Brazil, it targets poor, Black, migrant, and peripheral women, subjecting them to riminalization and stigmatization. Regarding the agendas of social movements in both countries, Brazil stands out as the main proponent of anti[1]prohibitionist feminism, which emerges as a unifying strategy of struggles. In contrast, Colombia focuses on the implementation of the Final Peace Agreement, especially the points on “Comprehensive Rural Reform” and the “Solution to the Problem of Illicit Drugs.” Therefore, while these particularities in naming struggles and resistances are evident, they converge into an anti-prohibitionist and anti-capitalist project, in unity with the fight for the social reproduction of life as a whole | en_US |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Ciências Sociais | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | PUC-SP | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Serviço Social | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Reprodução social | pt_BR |
dc.subject | Guerra às drogas | pt_BR |
dc.subject | Resistências | pt_BR |
dc.subject | América latina | pt_BR |
dc.subject | Social reproduction | en_US |
dc.subject | War on drugs | en_US |
dc.subject | Resistance | en_US |
dc.subject | Latin America | en_US |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL | pt_BR |
dc.title | Mulheres, proibicionismo e resistências: lutas pela reprodução social da vida em meio a guerra às drogas no Brasil e na Colômbia | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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