Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/42805Registro completo de metadados
| Campo DC | Valor | Idioma |
|---|---|---|
| dc.creator | Cavalcante, Ricardo Almeida | - |
| dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9474818905006331 | pt_BR |
| dc.contributor.advisor1 | Figueiredo, Luís Cláudio Mendonça | - |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5758019973840983 | pt_BR |
| dc.date.accessioned | 2024-10-09T17:50:13Z | - |
| dc.date.available | 2024-10-09T17:50:13Z | - |
| dc.date.issued | 2024-09-20 | - |
| dc.identifier.citation | Cavalcante, Ricardo Almeida. Aprendendo com o trabalho em uma clínica aberta de psicanálise. 2024. Tese (Doutorado em Psicologia: Psicologia Clínica) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2024. | pt_BR |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/42805 | - |
| dc.description.resumo | Nesta pesquisa apresento o trabalho realizado por um coletivo de psicanalistas, a Clínica Aberta de Psicanálise na Casa do Povo. Inicio por uma contextualização histórica inserindo esse trabalho em uma tradição que vem desde o V Congresso Psicanalítico Internacional, realizado em 1918. Ali Freud anuncia a seus colegas a necessidade de adaptar a técnica psicanalítica afim de atender, de maneira gratuita, um grande número de pessoas. As primeiras clínicas sociais de psicanálise foram a Policlínica de Berlim e o Ambulatorium de Viena, inaugurados em 1920 e 1922, respectivamente. No Brasil, no início da década de 1970, foi constituída a Clínica Social de Psicanálise no Rio de Janeiro. Nosso trabalho, iniciado em 2016, se insere na linhagem das clínicas sociais, porém, realiza uma transformação inédita na técnica psicanalítica: os mesmos pacientes são atendidos por diferentes analistas que, em um trabalho coletivo e grupal, constituem o que chamamos de analista grupo. Busco, em um primeiro momento da tese, aproximar o leitor da experiência: apresento a história da formação do nosso coletivo e exponho um “autorretrato” deste psicanalista em um dia de atendimentos aos pacientes na clínica. Em seguida, inicio o desenvolvimento teórico e metapsicológico que dá sustentação ao trabalho. Para pensar as comunicações inconscientes e o emaranhado transferencial que se forma entre o grupo de psicanalistas e os analisandos, proponho uma metáfora epistemológica que investiga, por meio da leitura de obras da botânica e da micologia contemporâneas, o apoio mútuo entre plantas e fungos. O intuito é aguçar a imaginação teórico-política para o trabalho em uma clínica social de psicanálise. Parto, então, para uma exposição dos autores da psicanálise que nos permitem pensar na adaptação da técnica proposta por nosso coletivo: Sigmund Freud, René Kaës, Wilfred Bion e Donald Winnicott. A partir dos dois primeiros autores construo uma ponte que vai das transmissões de pensamentos, observadas pelo criador da psicanálise, até a tessitura onírica dos grupos, percebida pelo francês, e que nos permite imaginar um emparelhamento de inconscientes que torna o grupo, por meio do trabalho do sonho, um continente para cada um de seus integrantes. Bion e Winnicott nos apoiam na tarefa de trazer a atenção do analista ao aqui-agora transferencial. O primeiro a partir de suas indicações de que o analista deve, diante dos pacientes, buscar um estado de espírito sem memória, sem desejo e sem compreensão prévia. O segundo ao nos transmitir suas ideias acerca das consultas terapêuticas, os atendimentos de sessão única em psicanálise. No caso dos psicanalistas ingleses, estamos lidando com formulações tardias e que evocam boa parte de suas experiências psicanalíticas – nesse sentido proponho uma passagem por alguns de seus conglomerados de ideias. Ao longo de todo a tese, e mais diretamente em seu encerramento, exponho alguns dos aprendizados provenientes dessa experiência | pt_BR |
| dc.description.abstract | In this research I present the work carried out by a collective of psychoanalysts, the Open Psychoanalysis Clinic at Casa do Povo. I begin with a historical contextualization, inserting this work in a tradition that dates back to the V International Psychoanalytic Congress, held in 1918. There, Freud announced to his colleagues the need to adapt the psychoanalytic technique in order to serve, free of charge, a large number of people. The first social psychoanalytic clinics were the Berlin Polyclinic and the Vienna Ambulatorium, opened in 1920 and 1922, respectively. In Brazil, at the beginning of the 1970s, the Social Psychoanalysis Clinic was established in Rio de Janeiro. Our work, which began in 2016, is part of the lineage of social clinics, however, it carries out an unprecedented transformation in psychoanalytic technique: the same patients are treated by different analysts who, in a collective and group work, constitute what we call the group-analyst. In the first moment of the thesis, I seek to bring the reader closer to the experience: I present the history of the formation of our collective and expose a “self-portrait” of this psychoanalyst during a day of seeing patients at the clinic. Then, I begin the theoretical and metapsychological development that supports the work. To think about unconscious communications and the transferential entanglement that forms between the group of psychoanalysts and the analysands, I propose an epistemological metaphor that investigates, through the reading of contemporary botany and mycology works, the mutual support between plants and fungi. The aim is to sharpen the theoretical-political imagination for work in a social psychoanalysis clinic. I then move on to an exposition of the authors of psychoanalysis who allow us to think about the adaptation of the technique proposed by our collective: Sigmund Freud, René Kaës, Wilfred Bion and Donald Winnicott. From the first two authors, I build a bridge that goes from the transmissions of thoughts, observed by the creator of psychoanalysis, to the dreamlike texture of groups, perceived by the Frenchman, and which allows us to imagine a pairing of unconscious that makes the group, through dream work, a continent for each of its members. Bion and Winnicott support us in the task of bringing the analyst's attention to the transferential here-and-now. The first from his indications that the analyst must, in front of patients, seek a state of mind without memory, without desire and without prior understanding. The second by transmitting to us his ideas about therapeutic consultations, the single-session consultations in psychoanalysis. In the case of English psychoanalysts, we are dealing with late formulations that evoke a good part of their psychoanalytic experiences – in this sense I propose a passage through some of their conglomerates of ideas. Throughout the thesis, and more directly at its conclusion, I expose some of the learnings from this experience | en_US |
| dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq | pt_BR |
| dc.language | por | pt_BR |
| dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo | pt_BR |
| dc.publisher.department | Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde | pt_BR |
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
| dc.publisher.initials | PUC-SP | pt_BR |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Psicologia Clínica | pt_BR |
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
| dc.subject | Clínica Social de Psicanálise | pt_BR |
| dc.subject | Clínica Aberta de Psicanálise | pt_BR |
| dc.subject | Analista grupo | pt_BR |
| dc.subject | Social Psychoanalysis Clinic | en_US |
| dc.subject | Open Psychoanalysis Clinic | en_US |
| dc.subject | Group-analyst | en_US |
| dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA | pt_BR |
| dc.title | Aprendendo com o trabalho em uma clínica aberta de psicanálise | pt_BR |
| dc.type | Tese | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Psicologia Clínica | |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| RICARDO ALMEIDA CAVALCANTE.pdf | 3,99 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.

