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https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/4267
Tipo: | Tese |
Título: | A dança butô no Ocidente: um pensamento em evolução |
Autor(es): | Greiner, Christine |
Primeiro Orientador: | Baitello Junior, Norval |
Resumo: | Dança butô no Ocidente, um pensamento em evolução apresenta uma possibilidade de entendimento das muitas questões indizíveis que, há quase quatro décadas. rondam o pensamento butô. Metáforas e adjetivos são pendurados de lado. Palavras como qualidade, degradação, ancestralidade, lei e consciência, transformam-se em entendimentos bem particulares, envolvidos em complexidades sistêmicas, e em teorias bem específicas. Isto porque, butô é estudado aqui, como um modo de perceber e mapear estados de ser vivo. E uma elaboração da consciência, definida por Daniel Dennett, como uma rede de informações organizada caoticamente, pelos efeitos de idéias/parasitas culturais (memes, como diria o neodarwinista R.Dawkins). Ocidente, Oriente, Japão e natureza são também entendidos como complexidades sistêmicas. Por isso, dizer que alguém está fora ou dentro, daqui ou de lá, não é, nesta tese, referência a limites geográficos, e sim, a redes de informações,ou seja, a modos de consciência. No caso do butô, seria mesmo impossível falar em limites espaciais. Butô vive em um intervalo de tempo/espaço chamado má, em um corpo morto que está vivíssimo. As suas regras de organização trabalham com a possibilidade de renascer, com o que não tem saída, com o caos e a ordem, tudo junto. Nascem do vento (kazedaruma) que, na interpretação chinesa, imprime ao corpo a possibilidade de estabelecer novas organizações. Pensando em evolução, o parasita cultural mais poderoso do butô, aquele que poderia saltar de um cérebro a outro, é apontado como este intervalo espaço temporal e a possibilidade que ele oferece de criar novos estados, permitindo ao corpo acossar a sua mesma qualidade, como forma de ser. Isso porque, butô tem forma sim, como todos os artefatos construídos pela natureza, pelo homem e por qualquer outro animal. Mas esta "forma" não quer dizer "posições arquetípicas". Estas já são mediações e maneiras de ordenar o mundo que aparecem mais tarde e, lançadas em uma rede de informações estranha àquela em que foram concebidas, transformam butô em botão. Substituem a lógica do atar e desatar pela do encaixe. E não há controle sobre isso. Apenas o tempo, a ação inteligente dos signos, dará conta de operar a seleção natural dos vários processos evolutivos que despontam, como na replicação da vida. Só nos resta iluminar a questão |
Palavras-chave: | Danca japonesa Danca -- Japao Buto (Danca) |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo |
Sigla da Instituição: | PUC-SP |
metadata.dc.publisher.department: | Comunicação |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica |
Citação: | Greiner, Christine. A dança butô no Ocidente: um pensamento em evolução. 1997. 148 f. Tese (Doutorado em Comunicação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1997. |
Tipo de Acesso: | Acesso Restrito |
URI: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4267 |
Data do documento: | 30-Nov-1997 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica |
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