REPOSITORIO PUCSP Teses e Dissertações dos Programas de Pós-Graduação da PUC-SP Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Currículo
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/24517
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorChacon, Jerry Adriano Villanova-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7704267716454277pt_BR
dc.contributor.advisor1Casali, Alipio-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7969272872511400pt_BR
dc.date.accessioned2022-02-11T18:17:53Z-
dc.date.available2022-02-11T18:17:53Z-
dc.date.issued2021-09-15-
dc.identifier.citationChacon, Jerry Adriano Villanova. - De quem é a escola? análise do movimento estudantil de ocupação das escolas públicas (2015-2016) no estado de São Paulo. 2021. Tese (Doutorado em Educação: Currículo) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/24517-
dc.description.resumoAs adolescências têm sido pauta de muitas discussões, sobretudo quando o foco é a responsabilidade e a maturidade no contexto educacional e social. Por vezes, há falas de que esse grupo não tem autonomia e, menos ainda, atitudes críticas; por outro lado, há a negação constante das práticas de autonomia dos adolescentes dado o fato de serem considerados incapazes de tais construções. Coloca-se um verdadeiro desafio que afeta as adolescências-juventudes: como desenvolver e vivenciar práticas de autonomia na escola? Esta tese persegue este desafio provocativo e faz um diálogo com os movimentos de ocupações de escolas para elucidar a questão. Apresenta-se, como hipótese, que os estudantes que ocuparam escolas entre os anos de 2015 e 2016 no estado de São Paulo desenvolveram, a partir do senso coletivo e da forma horizontal de gerir as ocupações, uma crítica ao currículo e, com isso, desenvolveram a experiência e vivência de um currículo mais interessado às realidades e existências deles, ou seja, experiências e vivências de formação de autonomia juvenil no Ensino Médio. A autonomia se torna chave para a leitura desse processo, pois o problema em educação que justifica a pesquisa, proposta por este projeto, é a dificuldade da formação coletiva de estudantes autônomos no Ensino Médio da escola pública. Esta pesquisa identifica, reconhece e busca enfatizar as experiências de autonomia juvenil no Ensino Médio vividas pelos agora exestudantes durante os processos de ocupações de escolas no estado de São Paulo. A presente pesquisa é de caráter bibliográfico e de campo, com aplicação de questionários eletrônicos a ex-alunos que ocuparam escolas entre 2015 e 2016. A metodologia para coleta de dados se deu via formulário virtual, pautado na Escala Likert, com análise de conteúdo à luz de Bardin (1995). O referencial teórico para a análise do problema passa por: Apple (2001b, 2006) numa chave de um currículo crítico e uma escola democrática; Dussel (2002) e Freire (2016) nos aspectos da ética e da autonomia como valorização e afirmação da vítima em busca do “ser mais” que se caracteriza como autonomia; Agamben (2007; 2010) no conceito de vida nua/sacra e uso dos corpos como profanação – as ocupações como ato de profanar. Com esta tese, chegamos aos seguintes resultados relacionados à nossa hipótese: 1. as ocupações de escolas foram um exemplo de vivência e experiência coletiva da autonomia por parte dos estudantes; 2. o currículo não foi deixado de lado nas ocupações: pelo contrário, a experiência de ocupação tornou-se a substância mesma do currículo, que se mostrou dinâmico e fruto das demandas críticas dos estudantes; 3. as ocupações deixaram marcas e memórias significativas na formação dos sujeitos envolvidos, promovendo um olhar de resistência e militânciapt_BR
dc.description.abstractAdolescences have been the subject of many discussions, especially when the focus is on responsibility and maturity in the educational and social contexts. Sometimes, there are speeches about this group not having autonomy and, even less, critical attitudes; on the other hand, there is a constant denial of the adolescents' autonomy practices, because they are considered incapable of such constructions. There is a real challenge that affects adolescences-youths: how to develop and experience autonomy practices at school? This thesis pursues this provocative challenge and dialogues with the school occupation movements to elucidate the issue. It is presented, as a hypothesis, that the students who occupied schools between 2015 and 2016 in the state of São Paulo developed, from the collective sense and the horizontal way of managing the occupations, a criticism of the curriculum and, thus, developed the experience of a curriculum more adapted to their realities and existences, that is, experiences of training youth autonomy in high school. Autonomy becomes the key to the reading of this process, because the problem in education that justifies the research proposed by this project is the difficulty of the collective formation of autonomous students in public high school. This research identifies, recognizes and seeks to emphasize the experiences of youth autonomy in high school lived by now former students during the processes of schools' occupation in the state of São Paulo. This is a bibliographical and field research, with application of electronic questionnaires to former students who occupied schools between 2015 and 2016. The methodology for data collection was via a virtual form, based on the Likert Scale, with content analysis guided by Bardin (1995). The theoretical framework for the analysis of the problem goes through: Apple (2001b, 2006) in a key of a critical curriculum and a democratic school; Dussel (2002) and Freire (2016) in the aspects of ethics and autonomy as valorization and affirmation of the victim in search of "being more", that is characterized as autonomy; Agamben (2007; 2010) in the concept of bare/sacred life and use of bodies as desecration - the occupations as an act of desecration.With this thesis, we reached the following results related to our hypothesis: 1. the school occupations were an example of collective living and experience of autonomy by the students; 2. the curriculum was not left aside in the occupations: on the contrary, the occupation experience became the very substance of the curriculum, which proved to be dynamic and the result of students' critical demands; 3. the occupations left significant marks and memories in the formation of the subjects involved, promoting the perspective of resistance and militancyen_US
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de São Paulopt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsPUC-SPpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Estudos Pós-Graduados em Educação: Currículopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMovimentos estudantispt_BR
dc.subjectOcupação escolarpt_BR
dc.subjectCurrículopt_BR
dc.subjectEscola públicapt_BR
dc.subjectEnsino Médiopt_BR
dc.subjectStudents movementsen_US
dc.subjectSchool occupationen_US
dc.subjectCurriculumen_US
dc.subjectPublic schoolen_US
dc.subjectHigh schoolen_US
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::CURRICULOpt_BR
dc.title- De quem é a escola? análise do movimento estudantil de ocupação das escolas públicas (2015-2016) no estado de São Paulopt_BR
dc.title.alternativeWhose school is it? analysis of the student movement to occupy public schools (2015-2016) in the state of São Pauloen_US
dc.typeTesept_BR
Aparece nas coleções:Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Currículo

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Jerry Adriano Villanova Chacon.pdf1,4 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.