REPOSITORIO PUCSP Teses e Dissertações dos Programas de Pós-Graduação da PUC-SP Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/41461
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLeal, Abigail Campos
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4623119365423171pt_BR
dc.contributor.advisor1Barbosa, Jonnefer Francisco
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1111613102746855pt_BR
dc.date.accessioned2024-05-21T13:49:24Z-
dc.date.available2024-05-21T13:49:24Z-
dc.date.issued2024-04-24
dc.identifier.citationLeal, Abigail Campos. A transição é uma fuga: as poéticas do infinito y o fim da ontologia. 2024. Tese (Doutorado em Filosofia) - Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/41461-
dc.description.resumoO presente estudo investiga como as poéticas fugitivas, isto é, pessoas marcadas como pretas y indígenas pelo Evento Racial, y como trans pelo Binarismo de Gênero, abalam a tradição ocidental da Ontologia. assim, investigo como analítica existencial heideggeriana, em especial, Ser e Tempo, Introdução à Metafísica y Explicações da poesia de Hölderlin, engaja com a questão do sentido de ser, no seu recuo ao passado grego como salto originário rumo ao futuro europeu, mostrando como a verdade universal do ser-aí é apenas a ficção espiritual da expansão colonial do homem branco. a diferença ontológica, entendida aqui como separação violenta entre ser y ente, não pode explicar a complexidade existencial das poéticas fugitivas, primeiramente por que a sua carne y seu espírito estão emaranhados. assim, os relados de pessoas trans pretas y indígenas, cuja transição, fenômeno ôntico de acordo com a ontologia, altera não apenas a carne, mas transforma seus espíritos, acaba por abalar toda a arquitetura ontológica. ademais, no relato autobiográfico, bem como nos saberes ancestrais pretos, como no Livro dos Mortos do povo kemita y nos saberes ancestrais dos yourubás, não apenas o que o ocidente chama de ser y espírito são aí inseparáveis, como a existência é elaborada a partir de uma complexidade maior do que o binarismo ontológico ser y ente. assim, confronto a tradição ontológica, em especial Heidegger, mas secundariamente Hegel y Aristóteles, com as produções artísticas y críticas contemporâneas das poéticas fugitivas, dividindo o estudo numa introdução que vai ao fundamento colonial da ontologia num diálogo entre Heidegger, os filósofos Jônicos y o Sistema de Mistérios dos kemitas, y três capítulos, sendo um sobre o Ser, outro sobre o Ente y o último sobre o Mundo, todos confrontando as poéticas fugitivas com a analítica existencial. o resultado é que, como a ontologia é o maior fundamento da metafísica ocidental, pois ela é a elaboração do fundamento da physis (“natureza”, “universo”), ao abalar a ontologia, as poéticas fugitivas anunciam nada menos do que o fim do Mundo como o conhecemospt_BR
dc.description.abstractThe present study investigates how fugitive poetics, that is, people marked as black and indigenous by the Racial Event, and as trans by the Gender Binarism, shake the Western tradition of Ontology. thus, I investigate how Heidegger's existential analysis, in particular, Being and Time, Introduction to Metaphysics and Explanations of Hölderlin's poetry, engages with the question of the meaning of being, in its retreat to the Greek past as an original jump towards the European´s future, showing how the universal truth of being-exists is nothing more than the spiritual fiction of the white man's colonial expansion. the ontological difference, understood here as a violent separation between being and beings, cannot explain the existential complexity of fugitive poetics, firstly because its flesh and spirit are entangled. thus, the account of black and indigenous trans people, whose transition, which seems ontic according to ontology, alters not only their flesh, but transforms their spirit, ends up shaking the entire ontological architecture. furthermore, in the autobiographical account, as well as in black ancestral knowledge, such as in the Book of the Dead of the Kemita people and in the ancestral knowledge of the Yourubás, not only what the West calls being and spirit are inseparable, but existence is elaborated from of greater complexity than the ontological binarism of being and being. thus, I confront the ontological tradition, especially Heidegger, but secondarily Hegel and Aristotle, with the contemporary artistic and critical productions of fugitive poetics, dividing the study into an introduction that goes to the colonial foundation of ontology in a dialogue between Heidegger, the Ionian philosophers and the System of Mysteries of the Kemites, and three chapters, one on Being, another on Beings and the last on the World, all confronting fugitive poetics with existential analytics. the result is that, as ontology is the greatest foundation of Western metaphysics, as it is the elaboration of the foundation of physis (“nature”, “universe”), by shaking ontology, fugitive poetics announce nothing less than the end of the World as we know iten_US
dc.languageporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de São Paulopt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artespt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsPUC-SPpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPoéticas fugitivaspt_BR
dc.subjectOntologiapt_BR
dc.subjectDiferença ontológicapt_BR
dc.subjectFim do mundo como conhecemospt_BR
dc.subjectFugitive poeticsen_US
dc.subjectOntologyen_US
dc.subjectOntological differenceen_US
dc.subjectEnd of the world as we know iten_US
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleA transição é uma fuga: as poéticas do infinito y o fim da ontologiapt_BR
dc.typeTesept_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Pablo Campos Leal.pdf5,82 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.