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https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/32565| Tipo: | Dissertação |
| Título: | Políticas antirracistas como componente do direito à cidade: experiências em São Paulo e Nova York |
| Título(s) alternativo(s): | Anti-racist policies as a component of the right to the city: experiences in São Paulo and New York |
| Autor(es): | Barbosa, Débora de Freitas |
| Primeiro Orientador: | Paoliello, Tomaz Oliveira |
| Resumo: | Este artigo faz uma análise de políticas urbanas antirracistas em andamento em São Paulo e Nova York, cidades do sul e do norte global marcadas pela desigualdade que afeta substancialmente a população negra por meio da segregação espacial e da consequente dificuldade de acesso a serviços, reflexo do racismo estrutural. O racismo é um fenômeno global, mas é criado e recriado nos espaços urbanos onde os conflitos de raça e classe são potencializados. Considerando que o capitalismo é responsável pela ampliação da desigualdade e, consequentemente, pela segregação espacial da população negra e pobre, o caminho para combater a desigualdade passa pela consideração dos impactos do racismo na formulação das políticas urbanas – infraestrutura, educação, habitação, saúde, transporte e segurança. A pesquisa coletou dados oficiais disponíveis em canais e documentos eletrônicos, além de artigos científicos, pesquisa bibliográfica e material jornalístico sobre o tema e foi baseada no referencial teórico de autores que discutem as relações étnico-raciais, a crise do capitalismo sob a ótica marxista e as contradições do desenvolvimento nas cidades globais. Os resultados mostram que as políticas urbanas antirracistas desenvolvidas em Nova York, embora ainda não tenham sido capazes de acabar com a desigualdade racial, estão mais consolidadas que em São Paulo e orientadas a diversas áreas, como saúde, educação e segurança pública. As hipóteses consideradas para o melhor desempenho são a formalização do reconhecimento institucional do impacto do racismo nas relações urbanas; o volume de dotação orçamentária - Nova York investe três vezes mais proporcionalmente em ações de combate ao racismo que São Paulo - e um número maior de representantes negros nos espaços institucionais, tanto no Executivo quanto no Legislativo. São Paulo conseguiu avançar pontualmente nas políticas antirracistas na área da educação. O principal desafio agora é incorporar a agenda antirracista de forma transversal nas demais áreas |
| Abstract: | This article analyzes anti-racist urban policies in São Paulo and New York, cities in the global south and north marked by inequality that affects the Black population through spatial segregation and the consequent difficulty in accessing services, a reflection of structural racism. Racism is a global phenomenon, but it is created and recreated in urban spaces where race and class conflicts are potentiated. Considering that capitalism is responsible for the expansion of inequality and, consequently, for the spatial segregation of the Black and poor population. Therefore, the way to combat inequality involves considering the impacts of racism in formulation of urban policies - infrastructure, education, housing, health, transport and security. The research collected official data available in electronic channels and documents, as well as scientific articles, bibliographical research and journalistic material on this subject and was based on the theoretical reference of authors who discuss ethnic-racial relations, the crisis of capitalism from a Marxist perspective and contradictions in the development of global cities. The results show that the anti-racist urban policies developed in New York, although they have not yet been able to end racial inequality, are more consolidated than in São Paulo and oriented to different areas, such as health, education, and public safety. The hypotheses considered for the best performance are the formalization of institutional recognition of the impact of racism on urban relations; the volume of budget allocation - New York invests proportionally three times more in actions to combat racism than São Paulo - and a greater number of black representatives in institutional spaces, both in the executive and in the legislature. São Paulo managed to advance punctually in anti-racist policies in education. The main challenge now is to incorporate the anti-racist agenda across other areas |
| Palavras-chave: | Políticas urbanas antirracistas Racismo estrutural Segregação espacial Anti-racist urban policies Structural racism Spatial segregation |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::POLITICA INTERNACIONAL |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo |
| Sigla da Instituição: | PUC-SP |
| metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Ciências Sociais |
| metadata.dc.publisher.program: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Governança Global e Formulação de Políticas Internacionais |
| Citação: | Barbosa, Débora de Freitas. Políticas antirracistas como componente do direito à cidade: experiências em São Paulo e Nova York. 2023. Dissertação (Mestrado em Governança Global e Formulação de Políticas Internacionais) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Governança Global e Formulação de Políticas Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2023. |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| URI: | https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/32565 |
| Data do documento: | 11-Abr-2023 |
| Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Governança Global e Formulação de Políticas Internacionais |
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