REPOSITORIO PUCSP Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorLima, Mariana Ayelen Gomes Soares de-
dc.contributor.advisor1Yoshioka, Maria Cristina da Cunha Pereira-
dc.date.accessioned2022-10-05T22:07:55Z-
dc.date.available2022-10-05T22:07:55Z-
dc.date.issued2012-11-26-
dc.identifier.citationLima, Mariana Ayelen Gomes Soares de. O aprendizado da língua portuguesa por jovens e adultos surdos. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) - Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28500-
dc.description.resumoOs resultados insatisfatórios na leitura e na escrita têm preocupado os profissionais que trabalham com alunos surdos. Professores, pesquisadores e os próprios surdos concordam que a língua majoritária (a Língua Portuguesa, no caso dos brasileiros) é difícil de ser aprendida por pessoas que não ouvem. No entanto, autoras como Svartholm (1998) e Pereira (2000; 2005), por exemplo, afirmam que, embora a surdez possa dificultar o aprendizado da língua majoritária, não é impossível para os alunos surdos a aprenderem e usarem bem. Os resultados vão depender, principalmente, do conhecimento de língua que os alunos tiverem. Até a década de 80, no Brasil, os sinais eram proibidos na escola e os alunos surdos tinham que aprender a se comunicar pela fala. Alguns alunos surdos conseguiam entender e usar a língua portuguesa na modalidade oral, mas a maioria sofria para aprender a falar e muitos não conseguiam ter bons resultados. Nos últimos anos, principalmente com a aprovação da Lei Federal 10.098, que reconhece a língua brasileira de sinais como língua da comunidade de surdos no Brasil, e com o decreto 5626, de 2005, que regulamenta a Lei 10.098, a língua de sinais passou a ser considerada a primeira língua das pessoas surdas e a língua portuguesa, na modalidade escrita, a segunda. Com isso, a educação dos alunos surdos deve ser bilíngue, ou seja, os alunos têm direito à língua de sinais e a língua portuguesa vai ser aprendida com base na língua de sinais. Considerando que a maioria das crianças surdas nasce em famílias ouvintes, pode-se dizer que geralmente elas chegam à escola sem uma língua, nem a língua de sinais e nem a língua portuguesa oral e são inseridas no aprendizado da língua portuguesa escrita. Para estas crianças, o aprendizado da leitura e da escrita significa aprender uma língua. Na educação bilíngue, como proposta pelo Decreto 5626, a escola deve possibilitar o aprendizado da língua brasileira de sinais, e, com base nela, a língua portuguesa escrita. Pensando em alunos que chegam à escola mais tarde e sem a língua de sinais, este trabalho tem como objetivo analisar o aprendizado da Língua Portuguesa por adolescentes e adultos surdos. Para desenvolvê-lo foi realizada pesquisa bibliográfica nos trabalhos publicados sobre o ensino da língua portuguesa para surdos, bem como foi feita observação em uma escola para Surdos, em São Paulo. A análise de trechos da observação das aulas e de amostras escritas de alunos surdos, que estão aprendendo a Língua Portuguesa, demonstra que, apesar das dificuldades no uso da língua portuguesa, é possível entender o que eles escrevem. Como considerações finais, a autora enfatiza que, no ensino da Língua Portuguesa, o professor deve trabalhar com leitura de textos e não de palavras isoladas. Pela leitura eles vão aumentar o vocabulário e o conhecimento da língua portuguesa 8 para poder escrever. A autora lembra que os professores e familiares devem acreditar no potencial dos seus alunos e filhos surdos e incentivá-los a aprender cada vez maispt_BR
dc.description.abstractThe unsatisfactory results both on reading and writing have been matter of concern among professional who work with deaf students. Teacher, researchers and the deaf community agree that the majority language (Portuguese language, in the case of Brazilians) is very difficult to be learned by people who can’t hear. However, authors such as Svartholm (1998) and Pereira (2000; 2005), for instance, have said that although deafness can hamper the learning of the majority language, it is not impossible for deaf students to learn it and to exercise it well. The results will depend mainly on language knowledge that students acquire. Until the 80’s, sign language in Brazil was forbidden in schools and deaf students had to learn to communicate orally. Some of them could manage to understand and used Portuguese oral language, but the majority had difficulties and many couldn’t achieve good results. Since the past few years, especially after the approval of the Federal Law 10.098, which recognizes Brazilian sign language as the language of the deaf community and the decree 5626, from 2005, which regulates the 10.098 Law, the sign language began to be considered the first language of the deaf, and the Portuguese language the second. Thus, the formal education of deaf students must be bilingual. This means that students have the right to learn sign language, whilst the Portuguese language will be acquired by using sign language as it’s main reference. Considering that the majority of children are raised in homes that have listening members, it is possible to assert that in general these children begin going to school with no previously acquired language at all. At school, the learning of reading and writing will mean the learning of a new language. Bilingual education, as proposed by the 5626 decree means that the school must emphasize the learning of Brazilian sign language, and based in it learn also the written Portuguese language. Thinking of students that will attend school later than the usual, this work analyzes the learning of the Portuguese language among deaf teenagers and adults. The development of this work was possible by bibliographic research and also the observation of a school for the deaf in São Paulo. By analyzing classes and written materials produced by teenage deaf students that are learning the Portuguese language, it was possible to verify that, despite the difficulties, deaf students can produce written material that is fully understandable. As a final consideration, the author emphasizes that teachers should work by using texts, rather than isolated words. By this increasing vocabulary and general knowledge that students must have in order to be able to write texts. The author also reminds that teachers and family members must 10 believe in the aptitude of their students and deaf children and encourage them to always studyen_US
dc.languageporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de São Paulopt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsPUC-SPpt_BR
dc.publisher.programGraduação em Pedagogiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAprendizado da língua portuguesa por alunos surdospt_BR
dc.subjectEducação bilíngue para surdospt_BR
dc.subjectLíngua de sinaispt_BR
dc.subjectEducação de surdospt_BR
dc.subjectLearning Portuguese language for deaf studentsen_US
dc.subjectBilingual education for the deafen_US
dc.subjectSign languageen_US
dc.subjectEducation of the deafen_US
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.titleO aprendizado da língua portuguesa por jovens e adultos surdospt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
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