Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/23401
Tipo: | Dissertação |
Título: | Da área de jogo à experiência do simbolizar: a fotografia como objeto de mediação na clínica do distúrbio psicossomático |
Título(s) alternativo(s): | From the play area to the symbolic experience: photography as a mediation object in the psychosomatic disorder clinic |
Autor(es): | Machado, Thais Duarte Luna |
Primeiro Orientador: | Naffah Neto, Alfredo |
Resumo: | A presente pesquisa buscou refletir sobre os efeitos do uso do objeto mediador da fotografia em pacientes com distúrbio psicossomático, a partir da análise de um caso clínico. A contribuição winnicottiana e a referência do método da Fotolinguagem©, conforme utilizado por Claudine Vacheret, serviram de bases para o desenvolvimento do estudo. Para atingir os objetivos específicos, foram acompanhadas sessões que utilizam a fotografia como objeto de mediação em situação psicanalítica de grupo, com pacientes do Programa de Atendimento e Estudos de Somatização (PAES), vinculado ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Buscou-se identificar e aprofundar conceitos que possam embasar e potencializar a utilização desse dispositivo e compreender, no caso clínico de uma das pacientes do grupo acompanhado, como esse recurso mediador cria um espaço potencial para o encontro com experiências sensório-afetivo-motoras, propulsoras de processos simbólicos. Na metodologia, utilizou-se a pesquisa-escuta e a investigativa no olhar à singularidade da paciente, considerando a sua inserção no conjunto grupal e as múltiplas transferências em jogo. Os fragmentos clínicos registraram o percurso da paciente ao longo de um ano e a análise do material utilizou: 1) a memória flutuante da analista e pesquisadora; 2) a transcrição das sessões, realizada por uma das estagiárias de psicologia do grupo; 3) as discussões clínicas entre a dupla de analistas do grupo; 4) as elaborações intersubjetivas nos espaços de supervisão da instituição. A pesquisa permitiu destacar que, através do objeto mediador da fotografia utilizado no setting grupal, a paciente analisada começou a construir uma caminho em direção à separação Eu não-Eu, emergindo uma área de ambivalência sem grande ameaça de perda de partes de si mesma. Além disso, a pesquisa mostrou que as fotos funcionaram como objetos transicionais pictóricos em direção à linguagem, permitindo a construção de um espaço transicional, no qual as experiências puderam ser sustentadas, legitimadas, atravessadas pela fala e, aos poucos, simbolizadas |
Abstract: | This current research aims to reflect on the effects of using photography as a mediation object in patients with a psychosomatic disorder, through the analysis of a clinical case. Winnicott’s contributions and the reference of the Photolanguage© method, as used by Claudine Vacheret, formed the base to develop this study. In order to achieve the specific goals, group psychoanalysis sessions which use photography as a mediation object with patients from the Somatization Studies and Therapy Program1, connected to the Psychiatry Department of the Federal University of São Paulo (UNIFESP), were analyzed. Concepts were identified and elaborated in order to create a reference and to promote the use of this device to understand, in the clinical case of one of the patients in the aforementioned group, how this mediation resource creates a potential space for a meeting with the sensorial, affective and motor experiences, which constitute engines for the symbolic processes. As for the methodology, the listening-research and the investigation with a view on the patient’s singularity were used, considering her insertion in the group and the multiple transferences at stake. The clinical fragments registered the patient’s path along one year and the analysis of this material used: 1) the analyst and researcher’s free-floating memory; 2) the session transcriptions, carried out by one of the group’s psychology interns; 3) the clinical discussions between the group’s two analysts; 4) the intersubjective elaborations in the institution’s supervision spaces. The study could point out that, through the use of photography as a mediation object in the group setting, the analyzed patient started to build a path towards the Me – Not Me separation, creating an ambivalence area without a big threat of losing some parts of herself. Moreover, the study showed that the photos worked as pictorial transitional objects towards language, allowing her to build a transitional space where the experiences could be supported, legitimated, intersected by the speech and gradually symbolized |
Palavras-chave: | Psicanálise Distúrbio psicossomático Medicina psicossomática Fotografia como objeto de mediação Psychoanalysis Psychosomatic disorder Medicine, Psychosomatic Photography as a mediation object |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo |
Sigla da Instituição: | PUC-SP |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica |
Citação: | Machado, Thais Duarte Luna. Da área de jogo à experiência do simbolizar: a fotografia como objeto de mediação na clínica do distúrbio psicossomático. 2020. 97 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia: Psicologia Clínica) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2020. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/23401 |
Data do documento: | 30-Out-2020 |
Aparece nas coleções: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Thais Duarte Luna Machado.pdf | 2,95 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.